A Zoologia como qualquer outra ciência em função do seu objecto de estudo tem os seusn próprios métodos de estudo
A Zoologia como qualquer outra ciência em função do seu objecto de estudo tem os seusn próprios métodos de estudo
Ao completar esta unidade você será capaz de:
Identificar os métodos de estudo da Zoologia;
Caracterizar os métodos de estudo da Zoologia;
Comprrender os métodos de estudo da Zoologia;
Explicar os métodos estudo da Zoologia;
Relacionar os métodos de estudo com outras áreas de Zoologia.
A observação directa constitui o primeiro método de estudo utilizado pelo Homem tanto para investigar o reino animal quanto o mundo natural em geral. De facto, é essa a primeira etapa na formação de toda ciência e, no caso de algumas disciplinas, como a etologia, continua a ter importância fundamental. Nos tempos modernos, muitos instrumentos ampliaram de maneira notável essa capacidade de observação, básica em qualquer trabalho de campo: câmaras fotográficas equipadas com teleobjetivas ou simples binóculos são ferramentas insubstituíveis para o conhecimento do comportamento dos vertebrados terrestres em seu meio ambiente, nos estudos da distribuição de espécies e nas pesquisas ecológicas e de comportamento.
A dissecação constitui outra das técnicas mais importantes da zoologia e durante séculos a única, além da observação directa. Bisturis, agulhas, pinças, tesouras etc. são alguns dos utensílios empregados em tais práticas. A invenção do microscópio representou uma revolução, pois com esse instrumento os animais mais diminutos, como os protozoários, e as estruturas histológicas mais finas se tornaram pela primeira vez acessíveis ao olho humano. As lupas são também valiosos instrumentos de trabalho para o zoólogo. Nos trabalhos de zoologia, torna-se necessária a captura de animais, vivos ou mortos, para que se possa proceder a seu estudo e classificação.
Para isso, foram utilizados todo tipo de artefatos, desde armadilhas e redes até fuzis para injectar a distância agentes anestésicos e soníferos. Uma vez capturados, os exemplares mortos devem ser conservados e preparados, para o que se empregam líquidos como o formol, o álcool etc., capazes de impedir a decomposição dos tecidos. Muitos grupos animais são dotados de exosqueletos, como acontece com os insectos, e de carcaças, como os moluscos gastrópodes e bivalves, o que facilita a sua conservação. As colecções entomológicas e malacológicas, entre as mais conhecidas, assim como a montagem de esqueletos, no caso dos vertebrados e das práticas de taxidermia, permitem dispor ordenadamente o material zoológico coletado.
Além dessas técnicas, a zoologia moderna utiliza complexos procedimentos bioquímicos para analisar as proteínas de uma determinada espécie e compará-las com as de outras: cromatografia de aminoácidos e eletroforese, com o objetivo de determinar seu parentesco. Também utiliza métodos biométricos (medição das distintas partes orgânicas e correlação); técnicas fisiológicas (avaliação da taxa metabólica, respiratória, das funções digestivas, excrectoras etc.); e aparelhos como o radar (evolução da migração de aves), a câmara cinematográfica, o gravador (estudos de comportamento, canto de aves, sons etc.) e o rádio, para o acompanhamento de mamíferos em seu meio natural, por exemplo, para o que se coloca no animal um colar emissor de ondas de rádio.
A observação directa constitui o primeiro método de estudo utilizado pelo Homem tanto para investigar o reino animal quanto o mundo natural em geral. De facto, é essa a primeira etapa na formação de toda ciência e, no caso de algumas disciplinas, como a etologia, continua a ter importância fundamental. A dissecação constitui outra das técnicas mais importantes da zoologia e durante séculos a única, além da observação direta. Bisturis, agulhas, pinças, tesouras etc. são alguns dos utensílios empregados em tais práticas. A invenção do microscópio representou uma revolução, pois com esse instrumento os animais mais diminutos, como os protozoários, e as estruturas histológicas mais finas se tornaram pela primeira vez acessíveis ao olho humano. As lupas são também valiosos instrumentos de trabalho para o zoólogo.
As colecções entomológicas e malacológicas, entre as mais conhecidas, assim como a montagem de esqueletos, no caso dos vertebrados e das práticas de taxidermia, permitem dispor ordenadamente o material zoológico colectado. Além dessas técnicas, a zoologia moderna utiliza complexos procedimentos bioquímicos para analisar as proteínas de uma determinada espécie e compará-las com as de outras (cromatografia de aminoácidos e eletroforese) com o objetivo de determinar seu parentesco. Também utiliza métodos biométricos (medição das distintas partes orgânicas e correlação); técnicas fisiológicas (avaliação da taxa metabólica, respiratória, das funções digestivas, excretoras etc.); e aparelhos como o radar (evolução da migração de aves), a câmara cinematográfica, o gravador (estudos de comportamento, canto de aves, sons etc.) e o rádio, para o acompanhamento de mamíferos em seu meio natural, por exemplo, para o que se coloca no animal um colar emissor de ondas de rádio.
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