“ AQUELE QUE GOSTA DE SER ADULADO É DIGNO DO ADULADOR” por William Shakespeare. Frase escrita por William Shakespeare A frase “Aquele que gosta de ser adulado é digno do adulador” de William Shakespeare, presente na peça “Rei Lear”, pode ser interpretada como uma crítica àqueles que buscam agradar os outros a qualquer custo, mesmo que isso signifique mentir ou exagerar em elogios. O autor sugere que pessoas que se deixam levar por esse tipo de comportamento são tão responsáveis quanto aqueles que o praticam. O termo “adulação” refere-se a um comportamento excessivamente elogioso e bajulador, muitas vezes utilizado com o objetivo de obter favores ou vantagens. Shakespeare sugere que aqueles que gostam de ser alvo desse tipo de comportamento são igualmente responsáveis pela prática da adulação, pois incentivam e recompensam aqueles que a praticam. Aqueles que buscam constantemente a aprovação dos outros, não possuem uma identidade própria e são facilmente manipuláveis. A frase também pode ser interpretada como uma crítica àqueles que buscam constantemente a aprovação dos outros, muitas vezes em detrimento de sua própria integridade e valores. Shakespeare sugere que pessoas que se deixam levar por esse tipo de comportamento são dignas apenas daqueles que buscam agradá-las, pois não possuem uma identidade própria e são facilmente manipuláveis. Aqueles que buscam o poder e a influência através da adulação são tão responsáveis quanto aqueles que as bajulam. Por fim, a frase pode ser vista como um alerta para aqueles que buscam o poder e a influência através da adulação. Shakespeare sugere que essas pessoas são tão responsáveis quanto aqueles que as bajulam, pois utilizam a adulação como uma ferramenta para alcançar seus objetivos. Aqueles que gostam de ser adulados são facilmente manipuláveis pelos aduladores A frase “Aquele que gosta de ser adulado é digno do adulador” é uma ideia defendida por diversos autores, como Maquiavel em sua obra “O Príncipe”, onde ele afirma que “os homens são tão simples e se submetem tanto às necessidades presentes que quem engana sempre encontrará alguém que se deixe enganar”. Ou seja, aqueles que gostam de ser adulados são facilmente manipuláveis pelos aduladores. Aqueles que se deixam levar pela lisonja dos aduladores acabam se tornando indignos de confiança Outro autor que aborda essa temática é Jean-Jacques Rousseau em seu livro “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”. Ele argumenta que a busca pelo reconhecimento e pela admiração dos outros é uma característica inerente ao ser humano, mas que pode levar à corrupção e à perda da virtude. Nesse sentido, aqueles que se deixam levar pela lisonja dos aduladores acabam se tornando indignos de confiança. Os verdadeiros líderes são aqueles capazes de impor sua vontade sobre os demais. Por fim, podemos citar o filósofo Friedrich Nietzsche em sua obra “Assim falou Zaratustra”, onde ele critica a moralidade tradicional e defende a ideia de que o homem deve buscar sua própria grandeza, sem se preocupar com a opinião dos outros. Para Nietzsche, aqueles que buscam a aprovação dos outros são fracos e submissos, enquanto os verdadeiros líderes são aqueles capazes de impor sua vontade sobre os demais. Resumo sobre a frase Em suma, a frase “Aquele que gosta de ser adulado é digno do adulador” é uma crítica àqueles que buscam agradar os outros a qualquer custo, mesmo que isso signifique mentir ou exagerar em elogios; e reflete a ideia de que aqueles que buscam agradar os outros para obter benefícios próprios são facilmente manipuláveis e não são dignos de confiança. Essa ideia é defendida por diversos autores, como Maquiavel, Rousseau e Nietzsche, que alertam para os perigos da busca pelo reconhecimento e pela admiração dos outros REFERÊNCIAS: 1. MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. 2. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. 3. NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras. 4. “Adulação”. Dicionário Online de Português. 5. “William Shakespeare”. Encyclopædia Britannica. PUBLICIDADE