Compreendendo o juízo e a proposição. O juízo corresponde à atividade intelectual pela qual nós concordamos ou discordamos de alguma coisa…
Compreendendo o juízo e a proposição. O juízo corresponde à atividade intelectual pela qual nós concordamos ou discordamos de alguma coisa…
O juízo corresponde à atividade intelectual pela qual nós concordamos ou discordamos de alguma coisa, enquanto a proposição é o modo como essa atividade é comunicada verbalmente.
Em nossas mentes, existem duas operações: conceito e juízo.
– Conceito é quando entendemos a essência de algo, como “quadrado” ou “mesa”.
– O juízo, por outro lado, envolve tomar posição sobre essas essências.
Por exemplo, quando dizemos “A mesa é quadrada”, estamos fazendo um juízo. O juízo é o ato mental de afirmar ou negar algo.
Todo juízo pode ser avaliado como verdadeiro ou falso, dependendo de sua concordância ou discordância com a realidade.
Quando expressamos nossos pensamentos sobre juízo, usamos proposições ou declarações. As proposições são como a expressão verbal do juízo, assim como os termos são a materialização de conceitos.
No entanto, nem todas as proposições gramaticais são proposições ou juízos lógicos.
Existem diferentes tipos de proposições que não expressam juízos, como proposições interrogativas (fazer uma pergunta), proposições imperativas (dar um comando) e proposições de interjeição (expressar emoções fortes).
Essas proposições não podem ser consideradas verdadeiras ou falsas porque não fazem afirmação ou negação.
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Vejamos um exemplo: “Alguns moçambicanos são preguiçosos”. Nesse juízo, podemos identificar três elementos: sujeito, predicado e cópula.
– O sujeito (S) é o objeto do juízo. É a coisa ou pessoa de que estamos falando. Neste juízo, o sujeito são “moçambicanos”.
– O predicado (P) é a qualidade ou característica que se afirma ou nega sobre o sujeito. Neste juízo, o predicado é “preguiçoso”.
– A cópula é o elemento de ligação entre o sujeito e o predicado. É representado pelo verbo “são”.
Também pode haver outro elemento chamado quantificador, como “alguns” no exemplo.
Os quantificadores indicam se o predicado se aplica a todos ou alguns sujeitos ou se não se aplica a nenhum deles.
Quando um juízo afirma ou nega a relação entre sujeito e predicado sem quaisquer reservas, é chamado de juízo categórico.
Na forma padrão, os juízos categóricos são introduzidos por quantificadores como “todos”, “nenhum” ou “alguns”.
Por exemplo, a proposição “Alguns alunos são preguiçosos” é a forma padrão de dizer “Há alunos preguiçosos”.
Podemos reduzir todas as proposições linguísticas cotidianas a esta forma padrão.
É importante observar que reduzir as declarações ao formato padrão nos ajuda a classificar e avaliar os juízos.
E se lembrarmos que expressões como “nem todos”, “muitos”, “certos” e “existem” podem ser usadas para significar “alguns”, torna-se mais fácil traduzir proposições para a forma padrão.
Por exemplo, “Nem todos os moçambicanos são do Norte” pode ser traduzido como “Alguns moçambicanos não são do Norte”
O juízo corresponde à atividade intelectual pela qual nós concordamos ou discordamos de alguma coisa, enquanto a proposição é o modo como essa atividade é comunicada verbalmente.
O julgamento é quando você diz se algo é verdadeiro ou não, e a proposição é como você diz isso em voz alta.
Uma proposição lógica é uma sentença que pode ser verdadeira ou falsa.
No que diz respeito à estrutura, todo juízo tem três partes: sujeito, predicado e cópula.
Quando se trata da forma padrão do juízo, denominado juízo categórico, ele possui quatro partes: quantificador, sujeito, cópula e predicado.
a) Empresta-me o teu caderno de Filosofia!
b) Noémia de Sousa é escritora e Lurdes Mutola é atleta.
c) O meu nome Nguenha, Malangatana Valente.
d) Amanhã vou à escola.
e) Algumas cobras voam.
Resposta:
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a) O Mataka navega sobre as águas do lago Niassa.
b) A essência não muda.
c) Estela vende peixe.
d) O desporto educa.
Respostas:
O Mataka é quem navega sobre as águas do lago Niassa.
b) A essência é imutável.
c) Estela é vendedeira de peixe.
d) O desporto é educativo.
a) Os macuas falam a língua macua.
Quantificador: Todos (universal afirmativo). Sujeito: Os macuas. Cópula: Falam. Predicado: A língua macua.
Forma Padrão: Todos os macuas falam a língua macua.
b) Certos bitongas falam macua.
Quantificador: Alguns (particular afirmativo). Sujeito: Certosbitongas. Cópula: Falam. Predicado: A língua macua.
Forma Padrão: Alguns certos bitongas falam a língua macua.
c) Não há animais imortais.
Quantificador: Nenhum (universal negativo). Sujeito: Animais. Cópula: é. Predicado: Imortais.
Forma Padrão: Nenhum animal é imortal.
d) É proibido proibir.
Quantificador: Todos (universal afirmativo). Sujeito: (Não especificado explicitamente). Cópula: são proibidos. Predicado: Proibir.
Forma Padrão: Todos são proibidos de proibir.
e) Se estranho não entra.
Quantificador: Nenhum (universal negativo). Sujeito: Estranho. Cópula: entra. Predicado: (Não especificado explicitamente).
Forma Padrão: Nenhum estranho entra.
f) Qualquer trapézio é um polígono.
Quantificador: Qualquer (universal afirmativo). Sujeito: Trapézio. Cópula: É. Predicado: Polígono.
Forma Padrão: Qualquer trapézio é um polígono.
g) Existem bitongas que são avarentos.
Quantificador: Alguns (particular afirmativo). Sujeito: Bitongas. Cópula: São. Predicado: Avarentos.
Forma Padrão: Alguns bitongas são avarentos.
h) Há crianças desobedientes.
Quantificador: Todos (particular afirmativo). Sujeito: Crianças. Cópula: Há. Predicado: Desobedientes.
Forma Padrão: Algumas crianças são desobedientes.
GEQUE, E & BIRIATE, M. (2010) Filosofia 12ª Classe – Pré-universitário. 1ª Edição. Longman Moçamique, Maputo.
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