Nesta lição vamos aprender as características das plantas como seres vivos e suas manifestações: movimento, reprodução, reacção aos estímulos do meio ambiente .
Nesta lição vamos aprender as características das plantas como seres vivos e suas manifestações: movimento, reprodução, reacção aos estímulos do meio ambiente .
As plantas apresentam um ciclo de vida que envolve seu nascimento, crescimento, desenvolvimento e nutrição, características fundamentais que as tornam seres vivos. No entanto, é importante destacar que elas também apresentam outras particularidades dignas de estudo.
Nesta lição, será abordado um conjunto de características das plantas, como seu movimento, mecanismos reprodutivos e reações ao ambiente que as cerca. É de suma importância compreender essas manifestações, a fim de se adquirir um conhecimento mais completo acerca desses seres vivos.
Prezado estudante, é indubitável que esteja ciente de que os animais têm a capacidade de se mover de um lugar para outro. No entanto, sabia que as plantas também têm a capacidade de realizar movimentos? Pode parecer peculiar, mas vamos explorar como isso ocorre.
Como pode se lembrar de estudos anteriores, a luz é de grande importância para as plantas quanto à sua nutrição, crescimento, desenvolvimento e outras funções vitais.
Para as plantas, a luz é utilizada em um processo em que os nutrientes são produzidos para a manutenção da vida e do crescimento. Quando uma planta recebe luz de uma única fonte em um lado, por exemplo, o caule e as folhas da planta se inclinam naquela direção.
Sob a influência da luz, as plantas se movem em direção à fonte de luz. O caule e as folhas da planta voltam-se para cima como resultado da força da gravidade, que faz com que o crescimento seja sempre vertical e para cima.
Dentro do fruto encontram-se sementes que podem posteriormente dar origem a uma nova planta. Para que isso aconteça, é preciso que as sementes cheguem ao solo e encontrem condições adequadas para germinar. Isso pode ocorrer próximo ou distante da planta mãe.
A capacidade das sementes de se dispersarem, o que corresponde à distância que viajam desde a planta mãe até o solo, varia de planta para planta.
Algumas sementes estão adaptadas com uma estrutura semelhante a um paraquedas que facilita o transporte pelo vento.
Outras plantas têm sementes equipadas com estruturas semelhantes a asas que lhes permitem “voar” e cair a cerca de 30 quilômetros da planta mãe. Sementes de certas plantas aquáticas flutuam e são transportadas pela água até encontrarem condições adequadas para germinar.
A água da chuva e a água que despejamos ao regar as plantas também são responsáveis por carregar as sementes, causando sua dispersão.
Outros exemplos do fascinante movimento das plantas podem ser encontrados ao observar o mecanismo que as plantas carnívoras usam para se alimentar de pequenos animais.
Elas criam armadilhas formadas por folhas articuladas, que lhes permitem capturar pequenos animais.
O movimento das folhas das plantas carnívoras permite a captura de pequenos animais. Outras plantas carnívoras atraem sua presa com um odor semelhante ao da comida e depois a prendem em uma superfície pegajosa. Folhas com superfícies pegajosas funcionam como armadilhas para pequenos animais.
O movimento das plantas não é observado em toda a planta, mas sim em componentes ou estruturas específicas, que podem ser traduzidos como segue:
Todos os seres vivos nascem, crescem, desenvolvem-se e, mais cedo ou mais tarde, acabam por morrer.
Dessa forma, para que a vida continue no nosso planeta, os seres vivos, antes de morrerem, têm que dar origem a descendentes semelhantes a si próprios; isto é, têm que se reproduzir.
No entanto, existem várias formas de reprodução no Reino Vegetal. Vamos agora ver, de forma generalizada, quais são.
Para obter novas plantas, o agricultor normalmente lança as sementes no solo após este ter sido cuidadosamente preparado.
Através dos maravilhosos mecanismos da natureza, emergirá uma nova planta a partir da semente, idêntica à planta-mãe.
As sementes são formadas através da reprodução sexual, o que significa que a planta possui flores com estruturas que facilitam o desenvolvimento de sementes.
Outras plantas, como fetos e musgos, não têm flores e, portanto, não produzem sementes. No entanto, reproduzem-se através de esporos.
Nos fetos, grupos de esporângios são formados na parte inferior das suas folhas. Quando estes esporângios se abrem, libertam os esporos contidos dentro deles. Em condições adequadas, estes esporos darão origem a novas plantas.
Nos musgos, os esporos formam-se no interior de uma cápsula que funciona como esporângio, situada na parte superior de um filamento alongado
Muitas plantas têm a capacidade de se multiplicar a partir de caules cortados (estacas) ou folhas. Esta forma de reprodução é chamada multiplicação vegetativa. Realizando a experiência que a seguir lhe propomos, mostra-se como cultivar por estaca.
As plantas são incapazes de se mover de um lugar para outro como os animais, nem conseguem nadar ou voar. Elas apenas podem mover partes do seu corpo, como o caule, sementes, flores ou folhas.
É interessante notar que muitas plantas abrem e fecham as suas flores, mas este processo depende de vários fatores ambientais, como a luz ou a temperatura. Por exemplo, quando o sol está brilhando, as flores abrem, e quando começa a escurecer, elas fecham. Isto significa que as plantas respondem a certas informações recebidas do ambiente, que são denominadas estímulos.
Outro exemplo intrigante que retrata a reação aos estímulos ambientais é a Mimosa. Se você tocar uma de suas folhas, ela vai murchar e cair. Esta reação é uma resposta ao estímulo do toque. Em um módulo avançado, você terá a oportunidade de se aprofundar no tema do movimento das plantas.
MULLER, Susann & ROMBE, Maria Clara. Biologia: Módulo 1 . IEDA -PESD. Moçambique.
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