O povo de Moçambique ocupava um espaço geográfico localizado no actual território moçambicano. Trata-se do espaço geográfico que se estende…
O povo de Moçambique ocupava um espaço geográfico localizado no actual território moçambicano. Trata-se do espaço geográfico que se estende…
Certamente, já ouviste falar do modo de vida dos habitantes de Moçambique há muitos anos.
Nesta lição, vais aprender sobre algumas formas de vida do povo de Moçambique há muito, muito tempo.
O povo de Moçambique ocupava um espaço geográfico localizado no actual território moçambicano. Trata-se do espaço geográfico que se estende do Rovuma ao Maputo e do Zumbo a Índico.
Este é um espaço com clima favorável para a vida das pessoas, em recursos naturais, o que permitiu que as pessoas organizas- sem a sua vida (sociedade), desenvolvessem as suas atividades (economia) e organizassem as suas chefias (política).
É a forma como as pessoas se organizam e se relacionam entre si nos seus grupos ou comunidades.
Até ao ano mil, a aldeia de agricultores era composta por várias famílias. Cada uma era formada por pai, mãe, filhos e, por vezes, netos.
A maioria das famílias eram restritas e relacionadas entre si por laços de parentesco ou ainda por alianças. Chama-se laços de parentesco à de sangue entre os membros de uma família.
Assim, parentes consanguíneos são pessoas unidas por laços de sangue, oriundas de um antepassado comum.
Os laços por aliança referem-se às relações provenientes de alianças matrimoniais.
O conjunto de parentes formava a família alargada da aldeia. A vida estava organizada e o trabalho dividido o sexo e a idade. Por isso, não havia quem não tivesse algum trabalho para beneficiar todos os membros da família alargada.
Os chefes e velhos mediavam a comunicação com os antepassados, pediam chuva, saúde, protecção para a caça e viagens, tanto para si para as populações da sua aldeia ou comunidade.
Estes pedidos eram feitos através de um ritual em que se comunicavam com os mortos, manifestando os seus desejos.
Na aldeia dos agricultores, as mulheres tinham a responsabilidade de trabalhar nas machambas, apanhar lenha, carregar água e cozinhar os alimentos.
As crianças ajudavam as mães na recolha de vegetais, tomavam conta dos irmãos mais novos e afugentavam os animais nas machambas.
Os homens iam à caça e à pesca acompanhados pelos rapazes mais velhos.
É a forma como as pessoas produzem os bens que necessitam para a sua sobrevivência.
A principal actividade económica era a agricultura. Em algumas regiões a sul do rio Zambeze, a cultura de cereais era acompanhada pela criação de gado bovino.
Além da agricultura e criação de gado, continuava-se a fazer a recolecção de vegetais e a prática da caça e da pesca.
Havia também outras actividades como a olaria, a tecelagem e a metalurgia.
Como as aldeias se localizavam preferencialmente perto dos rios ou dos lagos, onde houvesse água e terras férteis, havia excedentes agrícolas, quer dizer, havia produção que restava depois da distribuição.
Por isso, fazia-se trocas comerciais desses excedentes agrícolas e de produtos de outras actividades, pelos produtos de que necessitavam das outras aldeias.
A troca dos diferentes tipos de produtos evitava a fome nas aldeias; era um procedimento do qual se pode colher experiência no presente.
É a forma como as pessoas se organizam para governarem o território onde vivem.
A organização político-administrativa dominante era a de linhagem da comunidade aldeã.
Os chefes das famílias alargadas estabeleciam relações entre as linhagens e, em particular, detinham o controlo das alianças matrimoniais, por exemplo, no sul de Moçambique, esse controlo era feito através do lobolo.
A classe dominante constituída por chefes e anciãos, era a aristocracia da sociedade.
Depois da aristocracia, encontrava-se a camada dos homens livres.
Havia também escravos domésticos que prestavam serviços para os chefes.
Há muitos anos, a economia de Moçambique era baseada na agricultura e na pesca. As pessoas cultivavam mandioca, milho, feijão, e outros alimentos para sobreviver.
Também caçaram e pescaram para obter proteínas. A economia era basicamente uma economia de subsistência, onde as pessoas produziam o que precisavam para sobreviver.
Há muito tempo, a sociedade moçambicana era baseada em aldeias, onde as pessoas viviam em casas de madeira e capim.
Cada aldeia tinha um chefe, que era responsável por manter a ordem e a segurança na comunidade.
As pessoas trabalharam juntas para cultivar os campos e pescar no rio.
Há muitos anos, a educação em Moçambique era informal e baseada na tradição oral.
As crianças aprenderam habilidades e conhecimentos de suas famílias e da comunidade, como cultivar, caçar e pescar.
As pessoas também aprenderam histórias e lendas orais, que foram transmitidas de geração em geração.
Há muito tempo, uma religião predominante em Moçambique era o animismo, que é uma crença de que todos os seres e objetos têm espírito e poderes sobrenaturais.
As pessoas também praticavam um tipo de religião politeísta, onde adoravam vários deuses e deusas.
Há muitos anos, a cultura artística e musical em Moçambique era rica e diversa.
As pessoas cantavam e dançavam em cerimónias e festivais, e também criavam artesanato e objetos de arte.
A música e a dança eram usadas para celebrar a vida e a natureza, e também para contar histórias e lendas.
Há muitos anos, a saúde e a medicina em Moçambique eram baseadas na medicina tradicional.
As pessoas usavam plantas e ervas medicinais para tratar doenças e feridas. Eles também usavam técnicas de cura como acupuntura e homeopatia.
Há muitos anos, a tecnologia em Moçambique era basicamente inexistente.
As pessoas usavam ferramentas de pedra e madeira para cultivar e caçar, e também usavam barcos de madeira para navegar nos rios.
Há muitos anos, a comunicação em Moçambique era basicamente feita por meio de palavras de boca.
As pessoas se comunicavam por meio de gritos, sinais e mensagens em terra. Também carregavam mensageiros para transmitir mensagens entre aldeias.
Há muitos anos, a guerra e a defesa em Moçambique foram baseadas na resistência e na unidade. As pessoas se unem para proteger suas aldeias e territórios de ataques de outros grupos.
Eles também usavam armas de caça e armas de fogo para proteger suas famílias e comunidades.
Há muitos anos, as mulheres em Moçambique tinham papéis importantes na sociedade.
Elas eram responsáveis por cultivar, cozinhar e cuidar das crianças. Elas também participaram de cerimónias e festivais, e eram respeitados por sua sabedoria e habilidades.
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